Tentativa de golpe: Mauro Cid abre interrogatório de réus do núcleo 1; Bolsonaro será o 6º 265c5d

Apenas o interrogatório do general Walter Braga Netto será por videoconferência, pois o militar está preso 3o244q

O STF (Supremo Tribunal Federal) se prepara para interrogar a partir desta segunda-feira (9) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado. As audiências serão feitas presencialmente na corte. Apenas o interrogatório do general Walter Braga Netto será por videoconferência, pois o militar está preso. Todos os réus devem ficar no local do começo ao fim dos questionamentos.

Serão interrogados os réus do chamado “núcleo 1″ de investigados. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), vai ser questionado primeiro por ter fechado acordo de delação premiada. Depois, serão ouvidos os demais réus em ordem alfabética:

  
Ex-presidente Bolsonaro 
Lula Marques/Agência Brasil
 
 
 

O que acontece depois 1s2r1z

Após as manifestações dos réus, Moraes elaborará o relatório (resumo do caso) e apresentará seu voto para o julgamento. A conclusão dessa análise não tem prazo definido. Assim que estiver finalizada, a ação penal será liberada para inclusão na pauta de julgamento.

A expectativa no STF é de que o caso do “núcleo 1″ vá a julgamento entre setembro e outubro deste ano. O processo tramita na Primeira Turma da corte, composta por:

Dinâmica 3j4jo

O interrogatório vai acontecer na sala da Primeira Turma do STF. O ministro Alexandre de Moraes se sentará no meio da mesa de ministros e conduzirá a audiência. Poderão acompanhar o representante da PGR (Procuradoria-Geral da República) e os demais ministros da Primeira Turma.

Na frente de Moraes, haverá uma mesa com dois lugares. Nela se sentarão um réu e um advogado para apresentar a versão. Atrás, haverá oito mesas separadas por um palmo para ficarem outros réus e advogados. Nessas mesas, se sentarão os réus.

No dia 9, os interrogatórios ocorrerão das 14h às 20h. Caso haja necessidade, Moraes designou as seguintes datas para continuidade do interrogatório:

O ministro deixou claro que os réus têm o livre direito de falar ou ficar em silêncio, nos termos da Constituição.